Crédito do Banese ajuda pequenos agricultores a crescerem a lavoura

02/05/2022


“Foi a primeira vez que um banco me emprestou dinheiro para que eu pudesse tocar minha roça de milho. Fiz o mesmo pedido em outro lugar, onde até tenho conta há muito tempo, mas negaram o empréstimo. Então, me indicaram o Banese e ele atendeu meu pedido. O dinheiro que pegamos emprestado vai facilitar demais o plantio deste ano, e tenho certeza de que os resultados serão melhores que os da safra anterior”.

O depoimento é da agricultora familiar Regivânia Monteiro da Silva Matos, de 36 anos, residente no povoado Tabuleirinho, no município sergipano de Poço Verde, distante cerca de 150 quilômetros de Aracaju. Regivânia Matos é um exemplo, entre os milhares de sergipanos que tiveram as portas da cidadania bancária abertas pelo Banese e, por isso, conseguiram investir no pequeno negócio e melhorar a qualidade de vida da família.

Ao longo dos 60 anos de existência, o Banese tem sido um dos principais fomentadores do desenvolvimento socioeconômico de Sergipe, com soluções financeiras que simplificam a vida das pessoas. Dentro do Plano Safra 2021-2022, o banco disponibilizou R$ 2 milhões para o financiamento exclusivo de projetos de pequenos produtores rurais por meio do Programa Nacional da Agricultura Familiar (Pronaf).

Regivânia Matos foi um dos clientes que viram na iniciativa do Banese a oportunidade para tirar o sonho do papel. Com o dinheiro do financiamento, ela vai comprar insumos para o plantio, como adubo, ureia e sementes de milho, para ampliar a safra. Pela operação de crédito contratada, ela pagará juros de 3% ao ano.

“Eu só tenho coisas boas para falar do banco, porque o atendimento foi perfeito, sem burocracia e com agilidade nos trâmites”, avalia a agricultora. Ela acredita que até o final de abril iniciará o tratamento do solo para o plantio. “Tudo vai depender de ter ou não chuva”, frisa.

Na safra anterior, ela e o marido pegaram R$ 4 mil emprestados com conhecidos da cidade. Até conseguir saldar a dívida, seis meses depois, pagaram juros mensais de 6%, totalizando R$ 1.440 somente em juros. “E olhe que com esse valor nem conseguimos tratar e plantar o terreno todo”, observa.  

A mudança de vida

Há quatro anos, Regivânia Matos e o esposo compraram o terreno de 13 tarefas que fica no fundo da casa onde moram há dez. Até assumirem o “posto” de agricultores familiares, ela e o marido trabalharam em lavouras na região. Juntando uma parte do dinheiro que ganhavam, conseguiram comprar as primeiras tarefas de terra, mas a intenção é ampliar o espaço de plantio e obter mais que as 480 sacas de milho da última safra.

Uma das mais novas entre os seis filhos de um casal de agricultores, ela conta que aos dez anos de idade começou a trabalhar na roça de milho e feijão da família, sempre no horário contrário ao da escola. Agora, casada e com um filho de seis anos de idade, Regivânia afirma trabalhar para dar ao pequeno uma história de vida diferente da que teve. “Estudei até o ensino fundamental, e o meu desejo é vê-lo evoluindo cada vez mais na escola, se desenvolvendo. Quero um futuro diferente para ele. Não quero que passe pelo que passei”, ressalta.

Graças ao empréstimo contratado, ela conseguiu não só comprar os insumos mais cedo, como também, negociar os valores com os fornecedores, o que deu à agricultora ânimo e esperança de que dias melhores chegarão. “Tenho certeza de que essa parceria ficará mais forte a cada ano, e que, com a ajuda do banco, meu sonho de comprar novas terras e produzir mais, se tornará realidade”, enfatiza.

A esperança é, também, de ter uma renda familiar maior que os R$ 1.400 mensais atuais. Parte desse valor é oriundo do trabalho do marido como operador de máquina em fazendas da região, no período de entressafra. “É pouco, mas dá para a gente viver. A situação só aperta muito quando aparece algum problema de saúde”, comenta a agricultora.

Crédito para crescer

Seu Missinho não precisará se desfazer de bens para investir na lavoura de milho

Quem também buscou a ajuda do Banese para impulsionar a produção de milho foi o produtor rural José de Souza Araújo, de 68 anos. Nascido e criado no povoado Ladeira, em Poço Verde, Seu Missinho, como é conhecido na região, explica que ter contratado o crédito com o Banese foi uma decisão acertada em vários aspectos, dentre eles, pela agilidade no atendimento e na liberação dos recursos.

“Havia pleiteado esse mesmo empréstimo em outra instituição financeira, mas colocaram tanto impedimento, tanta burocracia, demorou tanto para me darem uma resposta, que retirei a solicitação. Foi quando me falaram que o Banese estava liberando crédito pelo Pronaf, e decidi tentar. Não me arrependo”, relata.

Seu Missinho conta que, entre a entrega da documentação na agência e a liberação do dinheiro, o tempo não chegou a 60 dias. “Já comprei tudo o que preciso para preparar a terra. Estou esperando somente Deus mandar chuva para iniciar os trabalhos”, comemora o pequeno agricultor.

Retomando uma antiga paixão

Após seis anos sem plantar milho, no início de 2021, Seu Missinho decidiu retomar o cultivo, mas por conta própria, ou seja, sem acesso a financiamento e utilizando recursos próprios para trabalhar a lavoura. Nesses dois anos, para poder cultivar o milho, se desfez de bens da família para comprar os insumos para o plantio, e afirma que se o Banese não tivesse aprovado o empréstimo, por mais um ano teria que se desfazer de alguns animais para bancar a lavoura.

“E nem conseguiria plantar as 18 tarefas, seria bem menos. O empréstimo no Banese foi a melhor coisa que poderia acontecer, principalmente pelos juros. É disso que o produtor rural precisa, de juros baixos para poder fazer o negócio desenvolver. Pagar juros caros não compensa, ainda mais com a carestia que está hoje em dia”, salienta.

Filho de um casal de agricultores que cultivava milho e feijão, e criava alguns animais para alimentar os 17 filhos, Seu Missinho conta que a troca da agricultura de subsistência pela comercial aconteceu há uns 30 anos, depois que ele se aventurou como caminhoneiro por cerca de um ano, e percebeu que o campo, além de ser o seu amor, é mais tranquilo que as estradas.

“Desde então não saí mais daqui, e foi do meu trabalho nessa terra que criei os meus três filhos. É aqui onde me sinto bem, é lidando da terra e de uns bichinhos que cuido da saúde da minha cabeça”, conta Seu Missinho.

O agricultor familiar garante, ainda, que a intenção dele é transformar o Banese em um parceiro para muitos outros anos e safras. “Com fé em Deus dará tudo certo esse ano, para que possamos trabalhar juntos muitas outras vezes”, projeta.

Simplificando a vida dos produtores rurais

Para facilitar cada vez mais o acesso do produtor rural de Sergipe, ou de estados vizinhos, aos serviços e soluções financeiras do Banese, a instituição criou em 2021 o Espaço Banese + Agro. Localizado na agência São José, o espaço é destinado ao atendimento exclusivo das demandas apresentadas pelo homem do campo. Nele, gerentes especializados no setor agropecuário têm como missão apresentar as melhores soluções financeiras para cada caso.

“Mas o atendimento não ocorre apenas aqui na agência. Vamos aonde o cliente está, onde necessita da nossa presença. O atendimento que prestamos é muito ativo, porque a nossa intenção é facilitar o acesso aos nossos produtos e fomentar a economia regional por meio do agronegócio”, destaca o gerente geral do Espaço Banese + Agro, Alan Dias.

De acordo com o diretor de Crédito e Serviços do Banese, Ademario Alves, embora seja o primeiro ano que o banco oferta crédito por meio do Pronaf para agricultores familiares, a instituição sempre disponibilizou, para todos os atores do agronegócio, acesso ao crédito com condições competitivas e que ajudaram a impulsionar o setor em níveis regional e nacional.

“Somos um banco de fomento ao desenvolvimento social e econômico. Por isso, é sempre motivo de muito orgulho para o Banese contribuir para o crescimento do nosso povo, ajudar a mudar e a melhorar a vida da nossa gente, para que ela possa construir histórias de sucesso e tenha um futuro próspero e feliz”, comenta Ademario Alves.

Texto e fotos: Ascom Grupo Banese



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